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Como uma vela. Que não se apaga. Mas vai morrendo.
É sempre o olhar que termina a história a dizer-nos: já não dói.
A vida que poderia ter sido no olhar.
A vida que lhe calhou no corpo onde já só circula um fraco fôlego.
O nosso desconforto. A dor, mais nossa do que dele,
que nos perdoa.
1 comentário:
Não é a dor que é "mais nossa do que dele". A única coisa que "nós" temos a mais que ele é a culpa.
Agora que penso nisso, ele não tem é culpa nenhuma.
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