segunda-feira, outubro 16, 2006

O que fizeram de nós


Nada sei de Deus,
pouco percebo dos livros obscuros onde se escreve sobre quem nunca nos apareceu.
Sei de ser criança e de perceber o desejo; antever o futuro,
sei de ser criança e de Deus me calar em alegorias incompreensíveis a minha alegria.
Nada sei do Demónio. Ou: sei de Deus pelo Demónio.
Querer Deus podia ser: não querer o Demónio.
Sei que não haveria Demónio sem Deus,
Sei dos Ministros de Deus que sufocaram o nosso corpo
pelo medo do pecado,
do diabo
esse secretário de estado.

2 comentários:

Anónimo disse...

está profundo, mas ainda não consegui atingir a mensagem certa, serão muitas?

Лев Давидович disse...

When I found myself in times of trouble, mother mary came to me. Sepaking words of wisdom, let it be.