sexta-feira, outubro 06, 2006

Darfur II

O marido. Os filhos. Dois netos. A casa. A pequena plantação. O cenário da sua vida.
As perdas sem voz e o enterro delas pelos olhos.
Hoje, e talvez para sempre, ficar quieta, obedecer ao que seja, sem intenção, seguir uma fila.
Chorar quieta. Recordar quieta. Nada mais ouvir. Ter fome quieta. Não a sentir.
Doer quieta. A incompreensão.

1 comentário:

Лев Давидович disse...

Haja alguém que abra os olhos à generalidade da população ignorante para a crise humana pela qual o Darfur passa.