a identidade. mais um passo. uma explosão entre pessoas cruzadas na circunstância de uma sensibilidade. a comunicação quase chorada. porque se descobriu num grupo que há reflexos de cada um em cada um, eu nos teus olhos castanhos, tu na minha dor passada, nós frenéticos a corrermos nesta descoberta. um homem, uma mulher, outro homem, outro homem, nada importa, idades distantes, nada importa, nós, nós estamos aqui, nós estamos vivos, nós não sentimos aquele abismo sem um par, afinal faltava fazer do medo um verbo, dizermos eu também, e correr, correr como quiseremos para os braços uns dos outros, correndo nesses braços ao nosso próprio encontro.
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