(Talvez )
Quando parar de pensar, alguém olhe por este mapa e conte a história dele.
(Talvez)
Seja verdade que a dormir sou mais eterna que acordada.
(Talvez)
Os dedos à noite não estejam a olhar por mim, mas a olhar para mim.
(Talvez)
Sejam diurnos os mapas cobrados nos sonhos e nem na morte vencidos.
(Talvez)
Não haja terror igual ao de uma cirurgia póstuma da nudez.
2 comentários:
Essa gravura lembra-me bem uma hora de ponta no comboio: rodeados de gente que nunca vimos, gente que nos toca, gente a quem não vemos a cara.
Somos nós os despidos.
"Uma cirurgia póstuma da nudez", não é tão invulgar quanto, à primeira vista, parece.
A morte não diz
Mas consome
Não promete
Mas cresce
Gota a Gota
Sem nome.
Bjs
Paulo
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