Dava-te a pele toda como tela,
(sobre nós, um espaço de tamanho exacto, sem chuva, feito de luz)
Dava-te, sorrindo, a minha energia,
(eu ficava para ali estendida, descansada, finalmente, feita apenas para ser a tua tela)
Dava-te o meu sangue,
(sopravas pelo meu corpo vazio o ar do Alentejo e davas-me a forma exacta da tua doçura)
Dava-te a minha vida,
(mas tu devolvias-me, com um dos teus gestos, a vida que me calhou e que é tanto em ti)
4 comentários:
Se a primeira mulher juiz em Portugal não tivesse já parecido e considerando o seu comentário no meu blogue, que agradeço, e ainda todo o conteudo deste seu blogue, diria mesmo que aqui andava "mãozinha" dessa juiz. Não quero sequer pensar que neste blogue anda os espírito da pioneira...isso, a ser verdade, alteraria substancialmente todos os factos com grande revelância no processo penal português ora a "sofrer" alterações...ficaria: «Artº 131 do CP: Quem, morto ou vivo, matar pessoa é punido com pena de prisão de 8 a 16 ano sendo vivo e de seis meses a 3 anos para os mortos.
Estou a brincar, desculpe.
Apareça lá pelo meu blogue, terei muito prazer...
bjs
Paulo
"sopravas pelo meu corpo vazio o ar do Alentejo e davas-me a forma exacta da tua doçura"
É raro encontrar uma expressão tão pura do que é a entrega total de um ser humano ao outro. Da comunhão. Um texto arrebatador. Os meu parabéns.
Obrigada...
Fui ver o teu Blog. Gostei muito. Gostei das Gaivotas. E gosto de asas.
Obrigado pelo Douto comentário lá no meu blogue!
Eu que respiro constantemente o «ar do Alentejo» - BEJA - e, por vezes, quando as noites já vão longas penso, com muita saudade, nos meus professores de Direito da Universidade Moderna onde fiz licenciatura em Direito e duas Pós-graduações.
Acompanhei a Lei Tutelar Educativa, centros educativos e sua classificação, medidas tutelares educativas.
Hoje, porém, estou empenhado na investigação criminal e no Direito Penal Militar (infelizmente pouco estudado).
O meu "blogue" é um passatempo - não sou muito dado a estas coisas da Net - onde, nos momentos livres (poucos), posto umas "brincadeiras"...
Compreendo a árdua tarefa dos professores e jámais hei-de esquecer aqueles que me marcaram grandemente pela sua humildade e entraga à nobre missão de ensinar..
Enquanto não respira o «ar do Alentejo»...desejo-lhe as melhores felicidades e que os seus alunos, no futuro, se orgulhem de si.
Beijos
Paulo
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