no dia seguinte, vem o medo de si. afinal (afinal?!, ainda não aprendeu?) não tem controlo sobre os efeitos dos seus feitos e diz: vem aí a minha doença, mãe. vem aí tudo, tudo outra vez, a minha conquista a desfazer-se de frente para trás, que medo.
agarra a respiração e recorda-se dos longos curtos minutos em que escapou à solidão e vê no plasma em frente do cadeirão velho o seu preço sob a forma de um colete de forças.
não começa a chorar, antes confessa-se àquela mulher, que lhe diz: eu não te deixo cair, estás muito bonita, forte, chegaste até aqui, já passou, eu não te deixo cair.