quarta-feira, setembro 12, 2007

sete meses hoje

sete são as chagas de nome meses que correram entretanto. numa mesa, por acaso, dizia-me alguém que deu muito por ti. aterras de repente, nesses instantes, no meu corpo, um estrondo sem som, antes muito peso, és uma bomba atómica de dor. tanto de deus neste número sete, descansado ao sétimo dia, ausente os dias todos, grito. nunca te conjugarei no passado. amo-te.

4 comentários:

Get Real! disse...

"Nunca te conjugarei no passado"... lindo! Um beijo grande

Moura Aveirense disse...

Já tinha saudades de ler mais textos seus!

Abraço, Moura Aveirense

cljp disse...

Às vezes, as palavras.
talvez a dor passe assim.
Abraço

Лев Давидович disse...

É sobretudo impressionante escrever a última palavra do seu texto.
Como é superior dizê-la.
Como é divino ouvi-la.