no átrio do hospital, a familiar curvada sobre o filho e a filha, cinquenta e poucos anos, a lamber o chão com os pés. à pergunta da mãe da observante respondeu com um sorriso comido pelo cancro, que lhe não comeu a bondade, mas que lhe escreveu a palavra cansaço em todos os gestos e que fez do seu corpo um grito de dor. viu-a quase morta a encontrar, curvada sobre o fiho e a filha, um banco.
a rapariga que observa não dirige uma palavra àquela dignidade; esconde os exames médicos que acabara de receber e sorri para a tia afastada-próxima.